[Resenha] O duque e eu, de Julia Quinn

03 junho 2015
Páginas: 288
Lançamento: 2013
Editora: Arqueiro
Classificação:  
Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Depois de ver tanta gente falando bem da Julia Quinn eu tinha que ler O duque e eu né? Aproveitei e comprei de presente para minha mãe de dia das mães, e ela adorou e ainda ficou insistindo para eu ler logo. Quando comecei a ler só parei pra dormir e na manhã seguinte voltei a ler e só fui almoçar quando acabei de ler.

O livro conta a história de Daphne, uma moça muito simpática e bem humorada, mas que não conseguia arrumar um marido porque todos os homens aceitáveis olhavam para ela só como amiga, e de Simon, o mais novo duque de Hastings, conhecido por ser um grande libertino, e que não tinha intenção nenhuma de se casar, nunca.
Ele era conhecido como alguém "confiante", "lindo de morrer", "o exemplar perfeito da virilidade inglesa". Os homens buscavam sua opinião sobre vários assuntos. As mulheres caíam a seus pés.
Quando os dois se conhecem, Simon faz uma proposta a Daphne. Ele iria fingir cortejar ela para que os homens que só a viam como amiga, vissem ela como uma mulher desejável, e enquanto isso, ele se livraria das mães insistentes loucas para casar suas filhas com ele. A princípio Daphne acha que seu plano não iria dar certo, mas acaba aceitando.

O problema é que quanto mais os dois passavam tempo juntos, mais se apaixonavam um pelo outro, e enquanto Daphne era louca para ter uma grande família com muitos filhos, Simon não poderia de maneira alguma dar isso a ela, por isso ele tenta resistir a tentação e a deixar intocada, para que ela possa arrumar um bom marido.
Simon olhou para ela com intensidade. Um sinal de alerta soou em sua mente. Ele a queria. Queria com tanto desespero que estava completamente tenso, mas jamais poderia sequer chegar a tocá-la. Porque fazer isso seria destruir todos os sonhos dela, e, libertino ou não, ele não sabia ao certo se conseguiria olhar-se no espelho de novo se fizesse isso.
Eu adorei esse livro de verdade, ele consegue ser inteligente, divertido, sexy e uma leitura muito leve. A escrita da Julia Quinn é em terceira pessoa, e flui de um modo que nos permite observar os sentimentos e pontos de vista de vários personagens, nos permitindo conhecer melhor seus motivos e razões e nos identificar com eles.

Gostei, recomendo, e minha mãe já encomendou o segundo e o terceiro volume da série, que eu com certeza também vou ler. Ah, falando nisso, deixa eu explicar uma coisa. A série Os Bridgertons é composta por oito livros, mas cada um é focado em um irmão diferente da família, sendo assim, cada livro tem um final, e você não fica na obrigação de ter que ler os outros. Fica a dica ;)

Boa leitura, beijos!

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