[Resenha] Red queen, de Victoria Aveyard

13 maio 2015
Páginas: 383
Lançamento: 2015
Editora: Harper Teen
Classificação: Favoritado!
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.
Aplausos por favor para essa estreia maravilhosa da Victoria Aveyard. Não é pra menos que apenas alguns meses depois do seu lançamento este livro já está com adaptação para o cinema marcada e a tradução em português já saindo quentinha do forno. Desde a primeira vez que ouvi falar sobre esse livro fiquei louca pra ler, principalmente por causa da incrível reviravolta que ele tem.

Mare é uma garota simples, sem muitos talentos, que vive de roubos para ajudar a família a se sustentar, apenas esperando o dia do seu aniversário de 18 anos, quando será levada a força para um guerra a qual não quer fazer parte. Tudo isso apenas porque ela tem o sangue vermelho.

Nesse mundo dividido pela cor do sangue, apenas os Prateados tem poder. Não só poder político e financeiro, mas poderes de verdade. Eles podem manipular a água, o fogo, as árvores, os metais, eles podem se curar, podem ficar invisíveis e até mesmo controlar a mente dos outros. Por isso eles exercem controle total sobre os inferiores Vermelhos.
Logo quando eu penso que não poderia haver nada mais fantástico do que esse lugar, eu olho mais atenciosamente para os Prateados e me lembro exatamente quem eles são. [...] Por toda parte da praça, todo tipo de Prateado continua vivendo sua vida extraordinária. Tem tantos deles, cada um grande, maravilhoso e poderoso e todos tão distantes do mundo que eu conheço.
Quando Mare arruma um trabalho no palácio, algo que poderia salvar ela da guerra e ainda ajudar sua família honestamente, as coisas parecem que vão melhorar, mas tudo acaba vindo a perder quando sem querer ela acaba revelando poderes que ela nem sabia ter na frente de todo o reino. Mare é capaz de controlar energia. E o pior de tudo é que este é um poder que nenhum deles possuem.

Depois de sua demonstração pública de poder, a família real não pode simplesmente matar Mare, então eles decidem criar uma farsa. Eles declaram que ela é uma Prateada que foi criada entre os Vermelhos e que agora toma de volta seu lugar na sociedade. E para conseguir manter um olho nela eles decidem casar ela com um dos príncipes. Só tem um probleminha, Mare tem uma afeição muito especial pelo outro príncipe, o herdeiro do trono, que já está prometido a outra garota.
Tanto quanto eu queira ficar aqui, parar o tempo e fazer com que esse momento dure para sempre, eu sei que isso não é possível. O que quer que eu sinta ou pense, Cal não é o príncipe a quem eu estou prometida. E mais importante, ele está do lado errado. Ele é o inimigo. Cal é proibido.
Por mais difíceis que sejam as coisas no palácio, vivendo uma vida completamente diferente da qual ela pretendia, fingindo ser alguém que ela não é, Mare sabe da posição de poder que ela agora tem, e a oportunidade de fazer alguma diferença para seu povo, e é por isso que ela se junta a um movimento revolucionário que está tentando tomar o poder. Mas afinal de contas, onde será que está a sua lealdade, no seu povo ou no seu coração?

A escrita da Victoria Aveyard é completamente viciante, e eu não queria largar o livro em nenhum momento. Pior ainda era saber que o livro ia sofrer uma grande reviravolta, e eu já estava cada vez mais próxima do final e apesar de já terem acontecido muitas revelações importantes, nada de reviravolta ainda! Quando finalmente aconteceu, não foi totalmente chocante, mas aquele tipo de coisa que você já sabe lá no fundo do seu coração, mas não quer acreditar sabe? Aí a pessoa aqui levanta da cama e começa a gritar: "Eu sabia! Eu sabia!"

Gente, esse livro foi muuuito bom mesmo, já estou louca pra ler o próximo e mal posso esperar o lançamento do filme! Estou tãão feliz que já li ele, porque agora posso ficar fazendo inveja a vocês, hahahah vão ter que esperar até o dia 16 de junho o lançamento de A rainha vermelha pela Editora Seguinte. E digo mais: comprem, e comprem na pré-venda, porque eu estou tendo um forte pressentimento que ele vai esgotar rapidinho.

Beijos e boa leitura!

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